Crise Iminente: Rodoviários de São Luís Planejam Paralisação na Capital na Próxima Quinta-Feira! (20)

A Prefeitura de São Luís optou por investir R$ 16 milhões em uma empresa de transporte por aplicativo, em vez de manter o subsídio para o pagamento dos salários dos rodoviários.
O Sindicato dos Rodoviários planeja notificar, nesta sexta-feira (7), órgãos públicos, empresas e consórcios do Sistema de Transporte de Passageiros de São Luís e iniciar uma greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (20). A razão é a falta de compromisso com o pagamento dos salários dos trabalhadores, que não estão recebendo seus vencimentos devido à quebra de acordo e decisão judicial, envolvendo empresários e a prefeitura.
Até agora, a Prefeitura de São Luís não cumpriu com o pagamento do subsídio para complementar os salários dos rodoviários. A administração Braide priorizou gastar R$ 16 milhões em um dia com uma empresa de transporte por aplicativo, em vez de manter um subsídio mensal de cerca de R$ 6 milhões para os salários dos rodoviários.
SECRETÁRIO AUSENTE
No meio de uma grave crise no transporte público, causada pelo próprio prefeito Eduardo Braide, o secretário da SMTT, que assumiu e depois pediu licença, não retornou à Secretaria para resolver a situação. O secretário está sendo chamado de “secretário fantasma”, pois não apareceu mais no órgão. Rafael Kriek assumiu durante a greve e, dois dias depois, pediu licença por estafa aguda. O período da licença já expirou.
DECISÃO JUDICIAL
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) determinou, de forma emergencial e provisória, um reajuste de 7% nos salários e 10% no vale-alimentação dos rodoviários que entraram em greve no sistema de transporte urbano de São Luís. A última greve durou quatro dias, afetando cerca de 500 mil usuários diariamente na capital.
NOTA: A decisão emergencial foi tomada pelo TRT devido à falta de entendimento entre rodoviários, empresários do transporte público e a Prefeitura de São Luís.
ADENDO: Apesar da determinação judicial liminar, o processo de conciliação entre as partes deve continuar até que um acordo definitivo seja homologado.