Matéria dos vice oficial 2>Faltando cerca de 23 dias para as aguardadas convenções partidárias municipais, que homologarão os propensos candidatos à sucessão municipal, os bastidores políticos em Raposa andam em clima de tensão total.


Uma das maiores preocupações dos atuais pré-candidatos ao cargo majoritário, encontra-se na escolha de vice para compor chapa.


Alguns partidos aparentam estarem bem definidos quanto a esta questão, já outros encontram extremas dificuldades e encaram esta tarefa como uma peça fundamental que pode alancar ou destruir todo um planejamento traçado para estas eleições.  Quem vive de perto esta situação é a pré-candidata comunista, Talita Laci [ PC do B].


Talita “namora” hoje, vários nomes para a função, são eles: Marcio Greik, Jorge Otoch, Cariolano, Assunção, Brandão, Alan Madeireira, Zé Riba, entre outros. O fato é que esta indecisão provoca uma forte tensão nas fileiras do PCdoB raposense.


O nome mais cotado dentre os citados acima parece ser mesmo o do ex-vereador Márcio Greik, este já foi até flagrado em conversas pelo whatsapp confirmando esta tese, mas o grupo sofre pressão do ex-vice da chapa na eleição de 2012, Raimundo Assunção, que tem a pretensão de repetir o feito, caso contrário, Assunção, que possui um número volumoso de familiares [e já voltou pra Igreja de origem], afirma que seguirá em outra direção. Esta vaga ainda é preiteada pelos empresários Jorge Otoch e Alan Madeireira, além do ex-prefeito de Maranhãozinho, José Brandão, do militante histórico das campanhas da família Laci, Zé Riba e pelo ex-candidato a vereador, Cariolano, este último, já confidenciou à familiares e amigos que só fica no grupo comunista se for o escolhido.


Outras lideranças do grupo caminham em direções opostas a esta tese, e defendem ferrenhamente que um nome de fora do grupo possa ocupar este espaço, deixando os citados de lado. O problema para os defensores deste pensamento, é que nenhum outro pré-candidato  de outro grupo ou partido político simpatiza desta ideia. É que as sucessivas derrotas eleitorais dos últimos três pleitos [2004,2008 e 2012] geram imensas desconfianças em uma possível vitória nas urnas este ano, o que dificulta ainda a mais as articulações vermelhas.


De modo que os “coronéis” comunistas, não devem estar tendo boas noites de sono.  O “quebra-cabeças” tem poucos dias para ser fechado, e irá  definir o futuro do fragilizado grupo do PCdoB de Raposa.