
A Gajo Entretenimento anunciou uma nova parcial de vendas de ingressos para a partida entre Bangu e Flamengo, marcada para o dia 22 de janeiro às 19h no estádio Castelão, em São Luís. Segundo a organizadora, os setores 1 e 4 já estão esgotados, e os demais setores têm uma projeção de vendas entre 70% e 75%, totalizando aproximadamente 33,7 mil ingressos comercializados. Isso deve resultar em uma arrecadação milionária.
Se o ritmo de vendas se mantiver, o estádio Castelão voltará a ficar completamente lotado após 13 anos. A última vez que isso ocorreu foi em 2012, durante a reinauguração do estádio, quando a partida entre Sampaio Corrêa e Vilhena/RO teve ingressos vendidos a um valor simbólico de R$2, atraindo 40 mil pessoas.
Desde 2012, o Sampaio Corrêa tem registrado bons públicos em várias partidas importantes:
-
Sampaio Corrêa x Macaé (39.622 / Quartas de final da Série C de 2013)
-
Sampaio Corrêa x Vasco (37.322 / 25ª rodada da Série B de 2014)
-
Sampaio Corrêa x Crac (35.137 / Final da Série D de 2012)
-
Sampaio Corrêa x Mixto (30.710 / Quartas de final da Série D de 2012)
Nem mesmo o Flamengo, em uma partida contra o Criciúma pelo Campeonato Brasileiro de 2014, conseguiu atrair um público semelhante. Na época, a partida teve 27.753 torcedores, tornando-se a maior bilheteria da história do Castelão, com uma arrecadação de R$1.290.715,00 e um valor médio de R$46 por torcedor.
Projetando o valor mínimo pago nos ingressos de cada setor e considerando 100% dos ingressos vendidos, a arrecadação deve chegar perto dos R$4,6 milhões, representando um grande lucro para os promotores do evento.
Deste montante, os empresários deverão repassar ao Bangu R$200 mil ou 15% do valor arrecadado, o que for maior. Além disso, deverão garantir transporte, alimentação e hospedagem para uma delegação de 35 pessoas.
O valor a ser recebido pelo Flamengo dependerá da arrecadação, assim como ocorreu em 2024, quando o clube carioca arrecadou entre R$250 mil e R$1,3 milhão em cinco jogos.
A partida entre Bangu e Flamengo promete movimentar a economia de São Luís logo no início do ano, beneficiando informais, hotéis, empresas de transporte e o comércio local.