O Município de Raposa/MA é um expoente no que tange à exploração da atividade pesqueira no Estado do Maranhão. Para representar e defender os pescadores profissionais artesanais e a estes assemelhados em seus direitos e demandas, há a Colônia de Pescadores Z-53.
    Contudo, as ações da atual “Presidenta”, Andrea Sayre Gonçalves Coutinho, vêm causando prejuízos severos e tirando a paz dos pescadores de Raposa. Inúmeros são os relatos de que todos os anos, para a liberação do Seguro Defeso, a Presidenta impõe arbitrariamente o repasse de parte do valor do seguro dos pescadores para a colônia.

    O Seguro Defeso é um benefício do Governo Federal aos pescadores profissionais artesanais de todo o país, e consiste no repasse que varia de três a cinco parcelas mensais no valor de um salário mínimo, liberados aos pescadores registrados durante o período do defeso, para a necessária preservação das espécies.

    Pois bem, o referido seguro é liberado ao pescador de forma direta ou por intermédio das colônias/associações/sindicatos, que realizam o cadastro e representação da categoria junto ao INSS, autarquia que cuida do recebimento da documentação necessária para liberação do dinheiro, que é disponibilizado na Caixa Econômica Federal.

    O que acontece em Raposa é que a Presidente se vale do poder de representante para “confiscar o dinheiro”, sujeitando a liberação das parcelas ao pagamento, pelo pescador, de valores de R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00 reais para a colônia, o que configura má-fé e arbitrariedade por parte da representante, que chega a reter para si, montante considerável do seguro defeso, que deveria servir para cobrir os gastos essenciais dos pescadores quando não estão exercendo a atividade.

    Ressalta-se que esses repasses vultuosos vão além do necessário para manutenção estrutural da colônia, o que reforça as denúncias dos pescadores de que a presidenta confisca e enrica com o dinheiro do seguro defeso.
    A presidenta ANDREA inclusive responde por outros indícios de fraudes e irregularidades no recebimento do seguro defeso, no inquérito policial IPL nº 0551/2018-4 – SR/PF/MA, em trâmite na Polícia Federal no Maranhão.

    Cartas de cobranças e ameaças de não liberação dos seguros fazem parte do cotidiano do pescador artesanal associado à Colônia de Pescadores Z-53, a exemplo dos vídeos mostrados nesta matéria.
    Tal situação não pode mais se perpertuar, os pescadores não devem ser obrigados a repassar quase metade do seu dinheiro a alguém que não está comprometido com a defesa da classe, mas sim em auferir lucro para si, à custa do direito alheio.

Fica fácil auferir os valores que a presidenta da referida colônia vem recebendo com as cobranças dos R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais)  de cada seguro defeso recebido, sendo por volta de 4.000, 00 que somados pode servir de base, para o cálculo que se multiplica, 4.000 vezes 1.500e se terá o resultados.